Os Melhores no Campeonato de Construtores

Faltam 10 Grandes Prêmios para o término do Campeonato Mundial da Fórmula 1. Vamos analisar as possibilidades de título do campeonato dos construtores e outros aspectos relacionados às equipes.

Considerando os 14 GPs já disputados dividimos dois grupos de 7 etapas, para observar a evolução das equipes com possibilidades de título. A Red Bull começou vencendo logo 2 corridas, assim como terminou o ano passado. Das primeiras 7 etapas Verstappen venceu cinco. A Ferrari venceu o GP da Austrália com Sainz e a Mclaren venceu o GP de Miami com Norris. A pontuação depois de 7 etapas era a seguinte: 1º) Red Bull com 268 pontos, 2º) Ferrari com 212, 3º) Mclaren com 154 e 4º) Mercedes com 79. Tudo indicava que se repetiria o domínio da equipe austríaca. Ferrari e Mclaren já começavam a incomodar, enquanto a Mercedes reunia míseros 79 pontos.

Completadas 14 etapas a mudança foi radical em relação à equipe dominante. Da 8ª até a 14ª etapa a Red Bull de Verstappen venceu 2 vezes, no Canadá e na Espanha, Mclaren venceu também 2, com Norris e Piastri, a Mercedes, em plena recuperação, venceu 3 GPs, na Áustria com Russell e no Reino Unido e Bélgica com Hamilton. Conclusão: O domínio da dupla Verstappen-Red Bull não existe mais. Depois da 14ª etapa a situação do campeonato assim está: 1º) Red Bull com 408 pontos, 2º Mclaren com 366, 3º) Ferrari com 345 e 4º) Mercedes com 266. Para comparação de distância para os demais construtores: 5º) Aston Martin com 73, 6º) RB com 34, 7º) Haas com 27, 8º) Alpine com 11, 9º) Williams com 4 e 10º) Sauber com 0.

A Red Bull corre sério risco de perder o campeonato de construtores se Sergio Perez não pontuar pelo menos entre dos líderes, já que vem chegando em posições intermediárias. Acontece que Max também está encontrando forte oposição dos carros da Mclaren e Mercedes. Tem grande chance também da Ferrari fazer parte dessa festa. Atualizações serão apresentadas por todas as equipes e não é possível saber quais alcançarão maior êxito, porque deve se somar a um perfeito acerto específico que cada pista em particular exige. A distância entre os carros é a menor da história.

A Ferrari começou bem e caiu, a Mercedes estava péssima no início do ano e já ganhou 3 corridas, a Red Bull começou fulminante e agora tem dificuldade de se colocar entre os primeiros do grid, a Mclaren parece ser o atual melhor carro, com diferença mínima, mas carece de provar essa condição. Analisando o potencial de cada equipe finalmente podemos afirmar que existe um equilíbrio entre Red Bull, Mclaren, Ferrari e Mercedes. Está muito difícil apostar num favorito para o GP da Holanda.

A Aston Martin está sofrendo a mais profunda transformação entre todas as equipes de Fórmula 1. Uma fábrica moderna, que supera a estrutura das demais, uma projeção de pesados investimentos a curto e médio prazos, contratação do mago Adrian Newey e outros técnicos comprovadamente capacitados, dois projetos novos de carros, um para competir em 2025 e outro para 2026 (novo regulamento), farão da equipe britânica uma das melhores do mundo. Fernando Alonso, com 43 anos, confia tanto no chefe Lawrence Stroll que alongou seu contrato e adiou a aposentadoria. De fato, com muito dinheiro, bons pilotos e competência do pessoal técnico se faz a receita que forma o time campeão.

Próximo encontro: GP da Holanda, dia 25 de agosto.

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