Ferrari e sua Incrível Evolução

O GP Cidade do México foi dominado pela Ferrari. Carlos Sainz realizou uma corrida impecável, do começo ao final. Mclaren, com Norris, e Red Bull, com Verstappen, foram adversários difíceis, que dificultaram ao máximo a tarefa da escuderia italiana. Foi uma daquelas corridas que o telespectador só saía da frente da TV em caso de emergência.

Os treinos livres e qualificação já demonstraram que aconteceriam confrontos muito interessantes. Na definição do grid os oito primeiros estavam dentro do mesmo segundo: 1º) Carlos Sainz (Ferrari) 1m15s946, 2º) Max Verstappen (Red Bull) 1m16s171, 3º) Lando Norris (Mclaren) 1m16s260, 4º) Charles Leclerc (Ferrari) 1m16s265, 5º) George Russell (Mercedes) 1m16s356, 6º) Lewis Hamilton (Mercedes) 1m16s651, 7º) Kevin Magnussen (Haas) 1m16s886 e 8º) Pierre Gasly (Alpine) 1m16s892. Os tempos estavam tão próximos que um pequeno erro ou um simples desequilíbrio do carro e o piloto ficava no Q1, como ocorreu com Oscar Piastri (Mclaren) em 17º e Sergio Perez (Red Bull) em 18º. Sete equipes colocaram carros entre os 10 primeiros.

Na largada Verstappen pulou na frente seguido por Sainz, Norris e Leclerc. Ainda durante a primeira volta Tsunoda bateu em Albon e ambos deixaram a corrida. Com um carro perfeito o espanhol superou o holandês, assumiu a liderança e foi assim até o fim da corrida. Max é o melhor piloto do momento, explora do carro um potencial que parece acima do normal. Ele recebeu duas punições de 10 segundos, em duas tentativas de impedir a ultrapassagem de Norris, que finalmente conseguiu. A parada de Max por 20 segundos pela punição o derrubou para o sexto lugar, posição em que concluiu a prova. Perez tomou punição de cinco segundos por colocar o carro fora do “colchete” na posição de largada. Franco Colapinto tomou punição de 10 segundos por ter batido em Liam Lawson. A direção de prova trabalhou muito bem. Todas as punições foram justas. Verstappen precisa aprender que “jogar duro” na disputa de posição tem limites que precisam ser respeitados.

Leclerc deixou Norris para trás e se posicionou em segundo, abrindo vantagem segura. Os dois carros da Ferrari deveriam chegar na frente, mas o monegasco deu uma inexplicável saída de pista, só não batendo forte por causa da área de escape bem larga. Norris assumiu o segundo lugar e Leclerc ficou em terceiro. Perez fez sua pior corrida no ano. Largou na 18ª posição e, melancolicamente, terminou em 16º. Com o carro de que dispõe deveria ter brigado entre os seis primeiros. O mexicano está passando por algum tipo de abalo psicológico. Deve estar realizando suas últimas corridas pela Red Bull. A Mercedes está a um pequeno passo atrás de Ferrari, Red Bull e Mclaren. A equipe alemã fez uma corrida consistente, levando seus carros ao 4º (Hamilton) e 5º (Russell). Os dois protagonizaram uma briga pela 4ª posição digna dos grandes pilotos que são. Está evoluindo de forma segura. Boas participações também dos carros da Haas, com Magnussem em 7º e Hulkenberg em 9º.

Faltando quatro corridas para o fechamento da temporada a situação dos campeonatos é essa:

Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 362 pontos, 2º) Lando Norris – 315, 3º) Charles Leclerc – 291, 4º) Oscar Piastri – 251 e 5º) Carlos Sainz – 240.

Mundial de Construtores: 1º) Mclaren – 566 pontos, 2º) Ferrari – 537, 3º) Red Bull – 512, 4º) Mercedes – 366 e 5º) Aston Martin – 86.

Próximo encontro: GP São Paulo – 3 de dezembro

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