Max Verstappen Volta ao Normal em Suzuka
O GP do Japão foi disputado em condições normais de tempo e serviu para mostrar que o acontecimento de Singapura, o fato de Verstappen não ter vencido, foi isolado.
O holandês foi o mais rápido nos três treinos livres e fez o melhor tempo na qualificação, humilhando a concorrência, ao cravar 0s581 sobre os dois carros da Mclaren, de Piastri e Norris. Como consequência da vitória de Max a Red Bull levantou a taça de campeã dos construtores. O piloto só precisa de mais três pontos para se tornar campeão. No caminho inverso se encontra Sergio Perez. O mexicano parece que quanto mais experiente mais comete erros. É impressionante. Conseguiu a vaga na Red Bull porque mereceu, mas não é capaz de vencer a barreira psicológica que o faz tomar decisões equivocadas em diversas situações. Que outra explicação teríamos, já que tecnicamente é excelente piloto?
Na definição do grid, superadas por Red Bull e Mclaren, Ferrari e Mercedes disputaram as posições imediatamente a seguir. Leclerc (Ferrari) superou Perez (Red Bull) e ficou em quarto, enquanto Sainz (Ferrari) ficou em sexto, à frente dos Mercedes de Russell e Hamilton. Tsunoda (Alpha Tauri) e Alonso (Aston Martin) fecharam os dez primeiros. A diferença entre o pole Verstappen, que virou em 1m28s877 e Alonso, o décimo, foi de 1s683.
Na corrida Max só foi incomodado, mas bem pouco, pelos carros da Mclaren na largada. Depois dominou toda a prova, sem nenhuma ameaça. Norris e Piastri foram superiores aos Mercedes e Ferrari. A equipe britânica está prestes a se firmar como segunda força. Ferrari e Mercedes, ambas têm capacidade de reação, se intercalaram entre o quarto e o sétimo lugares, com Leclerc, Hamilton, Sainz e Russell. Em oitavo chegou Alonso (Aston Martin) seguido pelos dois carros da Alpine, de Ocon e Gasly.
As definições sobre contratos para 2024 já estão próximas da finalização. Piastri assinou a renovação com a Mclaren até 2016. O neozelandês confirmou ser uma grande promessa. Também até 2026 os pilotos da Mercedes, Hamilton e Russell, estão fechados. Leclerc e Sainz continuam na Ferrari no próximo ano. Apesar de estar fechado para a próxima temporada, Perez não está garantido porque seu diretor esportivo é simplesmente Helmut Marko, que já destruiu carreiras de pilotos, por pura impaciência, para sermos amenos. A Aston Martin, que caiu de produção nas últimas corridas, continua com Alonso e Stroll, o filho do dono. Considerando os erros que Stroll vem cometendo, ele não deveria prosseguir na Fórmula 1, mas como filho do dono é difícil. Ricciardo e Tsunoda foram confirmados na Alpha Tauri, o mesmo acontecendo com Ocon e Gasly na Alpine, Magnussen e Hulkenberg na Haas e Bottas e Zhou na Alfa Romeo. A Williams confirmou Albon mas não garante a renovação de Sargeant. O estadunidense é rápido, mas também vem errando muito. São muitas as especulações sobre essa última vaga, inclusive se fala da possibilidade de ser ocupada pelo brasileiro Felipe Drugovich. Torçamos!
Algumas pessoas estranham a renovação de contrato de pilotos que marcaram poucos pontos no atual campeonato, como são os casos de Hulkenberg (9 pontos), Bottas (6), Zhou (4), Magnussen (3) e Tsunoda (3). Ocorre que cada equipe tem ao alcance dos dedos toda a telemetria dos seus pilotos. Tem a plena consciência do nível que seus profissionais atingiram ou podem atingir. Cada piloto precisa evoluir de acordo com a evolução do carro que guia. As as equipes têm todos os parâmetros. Ninguém pode enganar os computadores e técnicos. Se não são trocados é porque são considerados competentes. Chefes de equipe não se enganam ao tomar tais decisões.
Situação do Campeonato Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 400 pontos (Faltam 3 pontos para ser campeão), 2º) Sergio Perez – 223, 3º) Lewis Hamilton – 190, 4º) Fernando Alonso – 174 e 5º) Carlos Sainz – 150.
Situação do Campeonato Mundial de Construtores: 1º) Red Bull – 623 pontos (Campeã), 2º) Mercedes – 305, 3º) Ferrari – 285, 4º) Aston Martin – 221 e 5º) Mclaren – 172.
Próximo encontro: GP do Catar, dia 8 de outubro